quarta-feira, 13 de julho de 2011

A Obesidade infantil


A obesidade era um problema exclusivo dos adultos. Hoje em dia, essa complicação atinge a pessoas cada vez mais jovens. A obesidade na infância compromete a saúde da prole. Pode-se diagnosticar problemas como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, e níveis altos de colesterol e triglicérides. Além disso, as crianças podem desenvolver problemas psicológicos. As piadas, a intimidação, ou a rejeição por parte dos coleguinhas, podem levá-los a uma baixa auto-estima. São marginalizados pelo aspecto que têm, e todo esse quadro pode gerar transtornos como a bulimia, a anorexia, a depressão, e levá-las a ter hábitos extremos como o consumo de drogas e outras substâncias nocivas.
De acordo com o Consenso Latino Americano em Obesidade, a variedade biológica das pessoas com relação ao armazenamento do excesso de energia ingerida é muito grande. Este fato está estreitamente relacionado com a suscetibilidade individual e seu patrimônio genético. Crianças podem iniciar o aumento de peso e mantê-lo em idades posteriores.
Portanto, acreditam os médicos e especialistas de diversas áreas participantes do Consenso, é possível reduzir a influência da suscetibilidade genética efetuando-se modificações na cultura alimentar familiar e também da população como um todo, através de programas de prevenção e educação.
O excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras.
Vale ressaltar a importância da prática de exercícios físicos. A atividade física além de ter efeitos na perda de peso, também diminui o risco de obesidade por regular o balanço energético e influenciar a distribuição do peso corporal, preservando ou mantendo a massa magra.
Em 2008, o excesso de peso atingia 33,5% das crianças de cinco a nove anos, sendo que 16,6% do total de meninos também eram obesos; entre as meninas, a obesidade apareceu em 11,8%. O excesso de peso foi maior na área urbana do que na rural: 37,5% e 23,9% para meninos e 33,9% e 24,6% para meninas, respectivamente. O Sudeste se destacou, com 40,3% dos meninos e 38% das meninas com sobrepeso nessa faixa etária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário